Apesar de comum, o espetáculo do nascer ou pôr-do-Sol é sempre um regalo aos nossos olhos. Aquelas nuances de tons produzidas pela atmosfera não tem igual no Sistema Solar. Agora, imagine poder assistir esse espetáculo 16 vezes ao dia a bordo de um veículo ultra rápido. Essa é a "chata" rotina dos tripulantes da Estação Espacial Internacional!
Clique para ampliar A maravilhosa imagem acima nos permite uma pequena amostra do que os astronautas observam quando olham pelas escotilhas da ISS, a Estação Espacial. Ela foi registrada no dia 25 de maio de 2010 quando o complexo orbitava sobre parte do oceano Índico. Na cena, a curvatura da Terra é perfeitamente visível ao longo da linha do horizonte e abaixo da escuridão do espaço uma brilhante sequência de cores revela as diversas camadas da nossa atmosfera.
Em fortes tons amarelos e laranjas vemos a troposfera, que se estende entre 6 e 20 quilômetros de altura. Essa camada contêm cerca de 80% da massa de toda a atmosfera e quase todo o vapor de água que forma as nuvens e causa as precipitações. Diversas camadas de nuvens escuras são visíveis nessa região, onde as variações das cores ocorrem principalmente devido às diferentes concentrações das partículas em suspensão - os chamado aerossóis.
Outra camada perfeitamente visível é a estratosfera, vista aqui em cores brancas e rosadas. Essa camada normalmente tem poucas nuvens e se estende até 50 km de altitude acima da superfície. Acima dela, fortemente tingida de azul vemos a alta atmosfera, que inclui a mesosfera, termosfera, ionosfera e exosfera. À medida que se eleva, a quantidade de gases diminui e os tons azulados se mesclam em degradê com o negro do espaço.
Apesar de ocorrer 16 vezes ao dia e permitir múltiplas chances de fotografias, a velocidade orbital da ISS de mais de 28 mil km por hora não permite que esse espetáculo dure bastante tempo. Enquanto na Terra o nascer e pôr-do-Sol podem levar muitos minutos, a bordo da Estação Espacial o espetáculo não dura mais que poucos segundos.
Foto: A cena mostrada foi registrada no dia 25 de maio de 2010 pela tripulação 23 a bordo da Estação Espacial Internacional. O registro é parte do acervo do Laboratório de Observação e Análises da Terra, do Centro Espacial Johnson, da Nasa. Crédito: William L. Stefanov, NASA-JSC.
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Em fortes tons amarelos e laranjas vemos a troposfera, que se estende entre 6 e 20 quilômetros de altura. Essa camada contêm cerca de 80% da massa de toda a atmosfera e quase todo o vapor de água que forma as nuvens e causa as precipitações. Diversas camadas de nuvens escuras são visíveis nessa região, onde as variações das cores ocorrem principalmente devido às diferentes concentrações das partículas em suspensão - os chamado aerossóis.
Outra camada perfeitamente visível é a estratosfera, vista aqui em cores brancas e rosadas. Essa camada normalmente tem poucas nuvens e se estende até 50 km de altitude acima da superfície. Acima dela, fortemente tingida de azul vemos a alta atmosfera, que inclui a mesosfera, termosfera, ionosfera e exosfera. À medida que se eleva, a quantidade de gases diminui e os tons azulados se mesclam em degradê com o negro do espaço.
Apesar de ocorrer 16 vezes ao dia e permitir múltiplas chances de fotografias, a velocidade orbital da ISS de mais de 28 mil km por hora não permite que esse espetáculo dure bastante tempo. Enquanto na Terra o nascer e pôr-do-Sol podem levar muitos minutos, a bordo da Estação Espacial o espetáculo não dura mais que poucos segundos.
Foto: A cena mostrada foi registrada no dia 25 de maio de 2010 pela tripulação 23 a bordo da Estação Espacial Internacional. O registro é parte do acervo do Laboratório de Observação e Análises da Terra, do Centro Espacial Johnson, da Nasa. Crédito: William L. Stefanov, NASA-JSC.
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