
Pequim- Este ano, um foguete irá levar um modulo do tamanho de um carro para a órbita, o primeiro pedaço de uma Estação Espacial chinesa. Por volta de 2013, a China planeja lançar uma sonda lunar que deixará um veículo de exploração solto na Lua. Ela quer enviar um homem à Lua pouco depois de 2020.
“A liderança especial é altamente simbólica das capacidades de uma nação e sua influência internacional. Uma queda nessa liderança seria vista simbolicamente como uma queda do poder e influência americanos”, disse Scott Pace, administrador associado da Nasa na administração George W. Bush. Ele apoiava o plano de Bush – derrubado por Barack Obama — de levar Americanos de volta á Lua.
A China ainda está muito atrás dos EUA em tecnologia espacial e experiência, mas possui muitos recursos financeiros. Enquanto programas Americanos podem cair vítimas de problemas de verba ou mudanças governamentais, a China parece não ter limites.
“Uma das grandes vantagens do seu sistema é que eles possuem um planejamento de 5 anos, o que os permite pensar com antecedência” disse Peter Bond, consultor para a empresa Jane Space Systems. “Eles estão pegando uma abordagem passo-a-passo, pegando seu tempo e melhorando suas habilidades. Eles estão colocando todas as peças juntas para uma indústria especial altamente capacitada”.
Em 2003, a China se tornou o 3o país a enviar um astronauta ao espaço por conta própria, quarto décadas depois dos Estados Unidos e da Rússia. M 2006, enviou sua primeira sonda à Lua. EM 2008, realizou sua primeira caminhada espacial.
A estação especial da China deve abrir em 2020, no mesmo ano que a Estação Espacial Internacional deve fechar. Se os Estados Unidos e seus parceiros não arrumarem um substituto, a China poderá ter a única presença permanente no espaço.
Seu modulo de laboratório especial, que deve ser lançado no fim do ano, testará técnicas de acoplagem na estação espacial. A versão chinesa será menor do que a ISS, que é do tamanho de um campo de futebol e operada por EUA, Rússia, Canadá, Japão e 11 países europeus.
"A China está entre 20 a 40 anos atrás dos EUA em desenvolvimento de seu programa especial, e a China não tem intenção de desafiar o domínio dos EUA no espaço”, disse He Qisong, professor da Universidade de Shangai de Ciência Política e Direito. “Mas é um sinal do espírito nacional da China para desenvolver um programa especial e, portanto, é de grande importância para a China”.
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