
A medicina será apenas preventiva e as pessoas só morrerão se quiserem em 2045, segundo o especialista
Em 2045, será possível comemorar 150 anos de vida com aparência de 30, não haverá mais doenças como câncer ou Alzheimer, a medicina será apenas preventiva e as pessoas só morrerão se quiserem.
PhD em engenharia mecânica e diretor do Núcleo Venezuelano de Pensamento e Pesquisa do Projeto Millenium, José Luís Cordeiro faz suas afirmações com base em pesquisas realizadas principalmente na Singularity University, que funciona no câmpus da Nasa, no Vale do Silício, Califórnia (EUA), onde ele e outros pesquisadores futurólogos se dedicam a estudos sobre o amanhã.
"Há um processo científico, não é sonho, é realidade", diz o pesquisador, ao explicar que testes realizados em ratos mostraram ser possível desativar genes que causam o envelhecimento. "Somos 90% iguais aos ratos. O que funciona neles, funcionará conosco."
Durante cerca de uma hora de apresentação, na programação do congresso, Cordeiro fez diversas comparações com o avanço da tecnologia em computadores nos últimos anos para exemplificar que suas teorias têm, sim, embasamento científico. "Há 30 anos não havia computador pessoal; há 20, não havia telefone celular e há 10 anos o Google não existia. Em 20 anos o pen drive vai ser uma 'caca'".
O envelhecimento humano, segundo ele, é uma doença curável. "Há tratamentos similares para ratos hoje. Desativando os genes que causam o envelhecimento, ele não vai mais ocorrer", garante, lembrando que formas de vida mais simples, como as bactérias, não envelhecem. "Perecem quando são absorvidas por outros seres vivos ou adoecem e morrem, mas elas não envelhecem", completa.
Polêmicas - Foi o farmacêutico bioquímico Luiz Gustavo Martins Matheus, especialista em envelhecimento e um dos diretores da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), quem convidou Cordeiro para a apresentação em São Paulo. "Assisti a uma palestra dele nos Estados Unidos e achei que seria um assunto polêmico para ser tratado aqui", conta, acrescentando que o cientista convence as pessoas ao apresentar comparações entre situações que muita gente viu ocorrer, como a evolução do disquete para o pen drive.
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