Mas não se anime. A liberação mais rápida de novas versões para garantir a oferta de novos recursos não será adiada, segundo Baker. O processo de "liberação rápida" adotado recentemente pela entidade continuará lançando uma nova versão do Firefox a cada seis semanas.

"Antes da Mozilla instituir o processo de liberação rápida, nós chegávamos a ter novas capacidades prontas há quase um ano antes de entregá-las às pessoas", disse Baker. Desenvolvedores web tinham que esperar esse ano para poder desenvolver aplicações que tirassem proveito delas, acrescentou.
Um navegador é o veículo de acesso à Internet, e a Internet se move muito rapidamente, disse Baker. Mas, se o browser é ser a interface para a Internet, ele tem que ser mais como a Internet. Isso significa oferecer recursos quando eles estiverem prontos, através de um processo de liberação rápida, argumenta. "Há, porém, um trabalho a ser feito para tornar o processo de liberação rápida mais suave e espero mais útil a um maior número de usuários", ponderou Baker.
Os usuários, no entanto, têm pedido um meio termo entre os lançamentos frequentes de versões, e o atraso na oferta de novas capacidades por quase um ano. Estão descobrindo que a incompatibilidade de add-ons e mudanças bruscas na interface estão tornando o Firefox difícil de usar. O que é um grande risco para o navegador, já que muitos estão voltando a prestar mais atenção nas alternativas.
A Fundação Mozilla já havia admitido em junho que um desafio fundamental para as empresas é o fato de precisarem certificar seus sites, aplicações e add-ons cada vez que o navegador é atualizado. "Isso pode levar semanas ou meses. A segurança também é fundamental, as empresas precisam ter acesso a uma versão que inclui todas as correções de segurança conhecidas", publicou em seu blog. "A Comunidade Mozilla tem concentrado esforços nas necessidades do usuário individual,para priorizar o roadmap de produtos e recursos de acordo."
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