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Upgrades do PC: Onde quase todo mundo erra

Não importa se você é novato ou experiente, cortar caminho enquanto trabalha com o computador lhe coloca em risco de danificar componentes sensíveis, e geralmente caros. No pior dos casos, você pode até mesmo destruir a máquina inteira.





Adicionar RAM, trocar um processador ou instalar um novo HD podem ser tarefas muito simples. Mas seguir as precauções básicas - não importa o quão paranóicas ou bobas elas pareçam ser - pode proteger sua máquina, seu bolso e evitar desperdício de tempo e frustração. Tirar alguns minutos a mais para passar os cabos pelos locais corretos, por exemplo, pode significar a diferença entre um PC frio e silencioso e uma “torradeira” que soa como um avião a jato prestes a decolar.

O erro mais comum - e isso vale para o upgrade de qualquer componente - é a ausência de proteção eletrostática. Os menos experientes sequer sabem que a eletricidade estática armazenada em seus corpos pode ser subitamente descarregada em um componente com um simples toque, “fritando” a peça como um raio.



Os veteranos, entretanto, enfrentam o problema oposto. Anos de manuseio de HDs, pentes de memória, placas de vídeo e processadores nos tornam insensíveis ao perigo real apresentado pela eletricidade estática, nos deixando vulneráveis a um problema que sabemos perfeitamente como evitar. Então vamos lá pessoal: usem uma pulseira anti-estática sempre que forem mexer em seus PCs.

Upgrade de RAM

O principal erro dos novatos na hora de instalar mais RAM é comprar o tipo errado de memória. Comprar componentes para o PC virou uma atividade “self-service”, e há poucos mecanismos para impedir que as pessoas escolham um modelo errado.

A primeira coisa a fazer é descobrir que tipo de memória seu PC usa, incluindo a velocidade do barramento. Esta informação pode constar nos manuais que acompanharam a máquina, ou você pode usar uma ferramenta disponível no site da Kingston: basta indicar o fabricante de seu PC, o modelo e o site lhe diz qual o tipo de memória ideal, e qual o máximo que a máquina pode comportar.


Antes de comprar RAM, verifique qual o tipo recomendado para seu computador

Fabricantes de memória produzem pentes com variadas configurações de pinos, taxas de transferência e velocidade de barramento. Se seu laptop usa pentes PC2-5300 de 667 MHz, mas a loja só tem pentes PC3-10600 de 1333 MHz, resista à tentação de “experimentar”. Não vai funcionar, você pode danificar seu PC durante o teste e a loja provavelmente não irá devolver seu dinheiro se os pentes já tiverem sido usados.

Outro grande erro é ignorar a capacidade máxima de memória de cada máquina. Alguns modelos, expecialmente netbooks e ultraportáteis (e muitos Macs), só aceitam uma quantidade limitada de memória. Mesmo que sua loja de informática favorita tenha pentes de 4 GB compatíveis com seu computador, você pode acabar descobrindo que ela aceita pentes de no máximo 2 GB. Verifique a documentação antes de comprar.

Trocando o processador

Não deve ser surpresa que os erros mais devastadores durante um upgrade envolvem o processador. Ele é basicamente o “cérebro” do computador e se você errar, mesmo que por pouco, durante a instalação pode esperar problemas sérios à frente.

Assumindo que você tenha comprado o processador certo para sua máquina, você ainda tem que evitar os seguintes erros incrivelmente comuns que assolam o processo de instalação: pinos tortos, pasta térmica mal aplicada e instalação imprópria do dissipador de calor.

Processadores tem milhares de pequenos pinos que o ligam ao soquete na placa-mãe, formando a conexão vital por onde passam os dados. Se um destes pinos for dobrado ou quebrado, você estará em sérios apuros. Sempre que manusear o processador, tenha extremo cuidado para não tocar nestes pinos de forma alguma, e não os apoie sobre a mesa, borda do gabinete, outros componentes ou qualquer outra coisa.

Da mesma forma, nunca force o processador no soquete. Se ela não encaixar perfeitamente é sinal de que há algo errado, e colocar pressão sobre o processador é receita certa para entortar um pino. Em vez disso levante o processador, verifique se a posição dos pinos está alinhada com a do soquete, se a alavanca do soquete está totalmente aberta e tente novamente.

Caso um pino do processador entorte, você pode tentar endireitá-lo usando um pedaço de material não condutivo como um cartão de crédito. Com muita paciência e delicadeza tente empurrar o pino de volta para a posição original, sem danificar os que estão ao redor. Não use força, ou você irá piorar o problema.

Entre o processador e o dissipador de calor deve haver uma fina camada de pasta térmica cujo propósito é conduzir o calor até o dissipador, onde ele pode ser eliminado. Para garantir um bom contato entre os dois componentes e evitar a criação de “pontos quentes” sobre o processador esta camada deve ser lisa, fina e uniforme.

Um erro comum é deixar a pasta térmica original no lugar, ou então “completar” com um pouco de pasta nova. Isto pode produzir “nódulos” na pasta, o que resulta em uma irradiação de calor desigual e pode em alguns casos até diminuí-la, deixando o processador mais quente do que deveria. Para evitar este problema remova a pasta antiga do processador e do dissipador, e aplique uma nova camada ultrafina de pasta em ambos antes de remontar o conjunto.

Por fim, evite o erro de usar um dissipador inadequado ou incompatível com seu processador. Se o novo processador é substancialmente mais rápido que o antigo, ele provavelmente gera mais calor e o dissipador original não dará conta do recado. Portanto, considere um dissipador novo como parte do processo de upgrade.

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