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Descoberto dois planetas destruidos por sua própria estrela

Dois planetas de tamanhos comparáveis com o da Terra foram descobertos por um grupo internacional de cientistas. Mas os dois planetas lembram a Terra apenas no tamanho. Eles estão muito próximos de sua estrela: 0,0060 e 0,0076 unidades astronômicas, respectivamente, sendo que cada uma dessas unidades é a distância entre o Sol e a Terra.



Por conta disso, as condições nas superfícies dos planetas são extremas, com temperaturas entre 8.000 e 9.000º C. Os dois orbitam uma velha estrela que passou pelo estágio de gigante vermelha, o que significa que eles podem ter sido literalmente "cozidos" por sua própria estrela.

O sistema planetário se encontra próximo às constelações de Lira e Cisne, a cerca de 3.900 anos-luz da Terra. De acordo com os cientistas responsáveis pela observação, a descoberta poderá ajudar a desvendar enigmas a respeito da evolução dos sistemas planetários e estelares de modo geral.

Sobrou o núcleo

"Os dois planetas, denominados KOI 55.01 e KOI 55.02, encontram-se em órbitas muito curtas em torno de sua estrela. Por terem migrado para tão próximo, eles provavelmente mergulharam profundamente no envelope estelar durante a fase de gigante vermelha [uma das mais avançadas na evolução das estrelas], mas sobreviveram," disse Gilles Fontaine, da Universidade de Montreal, no Canadá, um dos autores da descoberta.

"Os dois corpos que observamos devem ser os núcleos densos de antigos planetas gigantes cujos envelopes gasosos evaporaram durante a fase de imersão [aproximação à estrela]", disse.

Apenas o núcleo denso dos planetas, formado por ferro e outros elementos pesados, poderia sobreviver ao dramático processo de evolução estelar.

A estrela observada, denominada KIC 05807616, consiste do núcleo exposto de uma gigante vermelha, que perdeu quase totalmente seu envelope gasoso.

Bibliografia:A compact system of small planets around an evolved post red giant star
S. Charpinet, G. Fontaine, P. Brassard, E. M. Green, V. Van Grootel, S. K. Randall, R. Silvotti, A. S. Baran, R. H. Østensen, S. D. Kawaler, J. H. Telting
Nature
22 December 2011
Vol.: 480, 496-499
DOI: 10.1038/nature10631

3 comentários:

CALEB disse...

A parte mais legal destes comentários científicos é que são teorias que são baseadas na adivinhação, visto que são fenomenos q não foram observados, refutados...

Jean disse...

Baseadas na adivinhação????
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Esse ai entende de matemática que é uma maravilha hahuuahuha.
Algo provado matematicamente não necessita de observação post para sua existência. Se um é determinado pela matemática, ou ele já ocorreu ou está ocorrendo ou irá ocorrer...
Isso é cálculo avançado básico de uma Faculdade de Física ou Matemática.
Já ouviu falar disso? :P

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
boa Jean!!!!!

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