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Grande área escura é encontrado no Universo

Antigamente, as regiões escuras no céu eram tratadas como uma espécie de buraco, onde as estrelas simplesmente não existiam. Com o passar do tempo, no entanto, os cientistas passaram a entender um pouco melhor essas regiões, que hoje são conhecidas como nuvens moleculares escuras.

Essas nuvens são formadas por uma alta concentração de poeira e gás molecular, que absorve praticamente toda a luz visível emitida pelas estrelas que estão no fundo. Como resultado, uma espécie de barreira luminosa é criada, dando a impressão de que se trata de um local do Universo desprovido de estrelas.

Assustadoramente escuras, essas nuvens moleculares são alguns dos lugares mais frios e também mais isolados no Universo

Uma das mais esplendidas nebulosas de absorção luminosa é uma nuvem escura localizada na direção à constelação de Ophiuchus, conhecida entre os astrônomos como Barnard 68, vista na foto acima.

A cena foi captada pelo telescópio VLT, localizado nos Andes Chilenos e mostra toda a grandeza e solidão dessa região do espaço, localizada a apenas 500 anos-luz de distância da Terra. De acordo com os cálculos, Barnard 68 tem cerca de meio ano-luz de diâmetro.

Como a luz visível é bloqueada pela nuvem, para sondar os objetos que estão escondidos atrás dela são usados telescópios que operam no comprimento do infravermelho, que não são absorvidos pelos gases e partículas que compõe a nuvem.

Não se sabe exatamente como as nuvens moleculares se formam, mas devido à alta densidade de gás, especialmente hidrogênio, sabe-se que esses objetos são verdadeiros berçários estelares. No entender dos cientistas, a própria Barnard 68 parece estar entrando em colapso, prestes a formar um novo sistema solar.


Foto: Localizado a 500 anos-luz da Terra, Barnard 68 é uma gigantesca região formada por poeira e gás. Esse material absorve as ondas no comprimento da luz visível emitidas pelos objetos localizados no fundo, tornando a região escura. Crédito: ESO/VLT, Apolo11.com.

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